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Marco AurélioMarco Fernandes, é um Engenheiro de Software paulista, também Técnico em Eletrônica, além de Editor e uma das vozes do QG Podcast. Após o lançamento dos jogos em sua adolescência, estudou diferentes áreas da computação e atua hoje com suporte a infraestrutura de redes e segurança… er, tá. Agora chega de falar na terceira pessoa, isso é estranho… 😉

A criação da série, que de agora em diante vou chamar só de “Invasores” veio de uma época em que os RPGs estavam em alta no mundo dos games eletrônicos, graças a grandes lançamentos como o início da franquia Pokémon e eternos clássicos como Final Fantasy 7, 8 e até mesmo o Zelda – Ocarina of Time, do Nintendo 64, sem deixar de lado os primeiros Phantasy Star, que apesar de terem saído muito antes, são uma referência para o RPG Maker em si. Tudo muito lindo, tudo muito legal, mas existia uma carência grande de jogos regionalizados e o RPG Maker permitiu justamente isso, que houvessem jogos totalmente em português e ainda com referências ao nosso dia a dia e personagens totalmente nossos.

O primeiro Invasores foi fruto de um semestre de trabalhos e desventuras em busca de entender a lógica de programação, o funcionamento do RPG Maker 95, traduzir as funções do software para o português e ainda conciliar tudo com a lição de casa, já que nessa época eu ainda estava na oitava série do primeiro grau… pois é.

Depois de terminar o primeiro jogo e com o lançamento do RPG Maker 2000, começou mais um semestre de trabalhos para a produção da continuação, agora com uma história mais profunda e contando com um trabalho um pouco mais maduro, o que gerou “Os Invasores do Futuro 2 – O Retorno“.

Teve ainda todo o trabalho em divulgar e disponibilizar o jogo pra galera, numa época em que não existia ainda Facebook ou Blogger e era realmente bem difícil conseguir um espacinho na internet, pra isso eu cheguei a criar um site pessoal, a “Marco Home-Page” (Marco HP) que já tinha suas visitas e muitas amizades surgiram daí, inclusive isso me permitiu escrever algumas matérias e críticas de jogos como Free Lancer para o finado portal de jogos, o Banana Games (lembra do truco online!?), contato que deu início até mesmo a algumas conversas no sentido de comercializar os jogos e produzir continuações melhor estruturadas, o que infelizmente não foi pra frente.

E em todos esses anos desde o lançamento do primeiro jogo, com mais de 1 milhão de downloads estimados dos dois jogos, vivi momentos marcantes como a vez em que encontrei um rapaz na minha faculdade que em uma rodinha de amigos, disse que tinha jogado os dois Invasores e que esse era um dos motivos para ter decidido estudar programação ou as pessoas (sim, foi mais de uma :P) que me disseram ter chorado no final do segundo jogo… relatos como esse já fizeram valer a pena ter dedicado tanto tempo a essas criações.

Cheguei a começar o planejamento de um terceiro jogo, pra fechar a trilogia, mas esse projeto acabou arquivado. Não tenho planos de retomar a marca tão cedo, mas quem sabe ainda veremos Os Invasores do Futuro em outras mídias no futuro.

Ah, bom… como bônus por ter lido esse textão, vou deixar aqui escondido, só pra você, o almanaque Invasores do Futuro, com informações inéditas do projeto do terceiro jogo, que teria uma protagonista feminina, se quiser dar uma olhada, é só clicar aqui para baixar e instalar no seu computador com Windows.

Obrigado por tudo!

Marco Aurélio Fernandes de Lima

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